domingo, 20 de abril de 2008



































Podia começar a descrever-te dês do dia em que nasci, mas ai iria ser uma historia e não uma realidade.
Podia começar pelo dia em que me obrigaste a tomar comprimidos da avó ,porque a tua mãe nos bateu .e isso faria passar a dor da palmada .e acabámos no hospital.
Ou nos dias e dias que passávamos a fazer cabanas com paletes e madeirinhas ,e a ultima que o vizinho Zé tão gentilmente nos ajudo a fazer, uma que até tinha portinha e fechadura.
Ou dos milhares de vezes que era dama de honor nos teus casamentos…
Ou até quando vestíamos soutiens e púnhamos coisas lá dentro, acendíamos paus .e pseudo fumando-os. sentíamo-nos tão senhoras e tão rebeldes…
Mas não e por ai que (TE) quero começar…

Poderia também começar por ex. pelo dia em que comíamos hanburgers sentadas em frente ao picadili a cantar aos berros.
Ou quando foste ter comigo, muito preocupada, á tenda de primeiros socorros no festival de sagres.E só porque eu tinha partido o dedo do pé.
Ou quando procuraste comigo os meus sapatos ,que afinal tinham sido roubados.
Ou quando na noite a seguir, e depois de termos gasto 30 dólares no táxi, temos de ir embora da discoteca e voltar para o hotel,porque (nós sabemos o porquê).
Mas n é isso que eu quero frisar, porque é a tua essência que me acalma.
E não e só nos momentos bons que desfruto dela, até dá mais jeitinho nos momentos maus .
Mas essa essência, é indescritível, é assim um misto de sol com estrelas, o descanso do campo com a animação da cidade, o calor do verão e a beleza do som da chuva a cair.
Paradoxos tão grandes como tu, e por isso primas por obrigação ,AMIGAS por opção.

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