rendez-vous

E assim que entendi que tinha mesmo de partir, que assim como o tempo o avião não espera por mi, não para. Só tive vontade de regressar, de viver a rotina como se fosse novidade, como se tivesse necessidade de ver o Cristo rei bem mais do que a torre eiffel. pois cascais tem bem mais de mim do que os champs elysees e apesar da vista do Sacré-cour ser lindíssima já mais ultrapassará o meu miradouro de santa Eufémia.
E como sempre ficam as lembranças as fotografias as recordações e desta vês bem mais palavras novas no meu vocabulário, ficam as varandas por cima das avenidas, fica a Claire e o Jenet e uma vontade enorme de penetrar neste mundo impenetrável e fica como que enevoados os quilometros de arte que consumi ao metro por falta de tempo e de opção.
Entendo reconheço e sei da grandeza desta cidade e dos seus monumentos mas nem a sua grandiosidade pode ser comparada a grandeza do céu
e estivemos tão perto de ser os donos do céu
e desceríamos ao inferno e pelo meio encontraríamos o paraíso

até ao céu
até ao céu
até um dia


voar esquecer