terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

E.R.


Hoje ,e nem sei bem porque ,lembrei-me de vocês
Lembrei-me na fnac a comprar filmes e entende-se bem porquê
Lembrei-me a mexer no meu álbum digital de memórias


Tenho saudades de estar nessa casa
De ver filmes a que nem sequer dava valor
De contar os trocos e não comer para ir ao teatro
De dormir contigo e fazer cafuné até adormeceres, de te dizer chama-me Pedro...
De vos ouvir dizer mal de tudo de vos abominar por falarem mal de tudo.
De me destruírem o sonho de que a E.P.T.C. era irrepreensível
Dos dias e dias que passávamos sem fazer nada.
Dele me pagar o cinema e eu adormecer
Saudades da força e do espírito de luta que incutiram em mi.
E principalmente de duas criaturas que de tão pouco iguais o distinto era fascinantemente característico.


WR

3 comentários:

Niusha disse...

Poucos eram os que os amavam realmente.
Saudades. Tantas. Tantas, porra.
PETER BROOK. Almada. MacDonalds.

E tu. A ti, te amo, sabes disso.

Gaius disse...

Dei-me muito pouco com as duas pessoas mencionadas mas, por estranho que pareça ainda hoje pensei neles...

Gaius disse...

Não é preciso marcar bilhete para o parque Marechal Carmona... É bem aí ao pé do CCC! ;) Vai ser a melhor versão de Much ado about Nothing de sempre :P
e sim, sei do que fizeram e fiquei bastante comovido, sinceramente. OBRIGADO!!!